Seja bem-vindo ao site da Santa Casa da Misericórdia de Águeda.
A Santa Casa da Misericórdia de Águeda foi fundada no longínquo ano de 1860. Teve as suas primeiras instalações no Largo da Senhora da Boa Morte, junto ao Rio, até que no início do século passado se transferiu para o edifício do Hospital Asilo Conde de Sucena,ainda hoje sua propriedade e que está integrado no Centro Hospitalar do Baixo Vouga.
E desde a sua fundação que esta Santa Casa vem cumprindo a sua humanitária missão, dando de comer a quem tem fome, de beber a quem tem sede, vestindo os nus, acolhendo os mais desfavorecidos e marginalizados que são, afinal, os peregrinos deste mundo, nos dias de hoje.
A SCMA funciona em dois polos, um em Águeda e outro em Barrô. Dispõe em Águeda, na Casa da Criança, das valências de Creche, Jardim de infância, CATL e CAL e, no Lar Conde de Sucena, das valências de ERPI, SAD e Centro de Dia. Em Barrô, na Casa de Repouso Dr. António Breda e Lea Breda funcionam a Unidade de Cuidados Continuados e o Lar Madame Breda.
Vamos iniciar este ano uma importante obra para instalação do Centro de Dia para 30 utentes, e para uma Residência Autónoma de Inclusão para 5 utentes com deficiência, num dos prédios que recentemente adquirimos, confinantes com esta Instituição e com frente para o Parque da Alta Vila, um dos poucos projetos no distrito (único no concelho) que foi aprovado para ser subsidiado pelo PRR, obra muito necessária a que nos propomos e que irá avançar, apesar do enorme esforço que a mesma constituirá para esta Instituição.
Queremos continuar a dar às crianças da creche, do jardim de infância, do centro de atividades de tempos livres, do CAL, que funcionam na nossa Casa da Criança, as melhores condições e, se possível – e é sempre possível – melhorar as condições existentes.
Queremos continuar a proporcionar aos nossos idosos do Lar Conde de Sucena e do Serviço de Apoio Domiciliário em Águeda e aos da Casa de Repouso Dr. António Breda e Lea Breda, e aos doentes das nossas Unidades de Cuidados Continuados, em Barrô, o melhor acolhimento e serviços com a melhor qualidade possível.
Queremos que os residentes e utentes das várias valências sejam tratados pelos nossos servidores com o maior respeito pela pessoa de cada um, tentando descobrir em cada um deles a sua personalidade própria, a sua maneira de ser, tratando-os pelo nome pelo qual sempre foram tratados ao longo da vida, vendo em cada um deles uma pessoa, certamente fragilizada, talvez doente, mas com a sabedoria e a experiência que uma vida inteira lhe legou.
Essa é a grande obra que esta Santa Casa tem vindo a realizar e que eu, como Provedor, a minha Mesa Administrativa e, estou certo, todos os nossos abnegados trabalhadores, pretendemos prosseguir e melhorar – acolher os que nos procuram, principalmente os mais desprotegidos, respeitando-os na sua dignidade, independentemente do seu género, raça ou religião.
Teremos presente a máxima de Madre Teresa de Calcutá, “A todos os que sofrem e estão sós, dai sempre um sorriso de alegria. Não lhes proporciones apenas os vossos cuidados, mas também o vosso coração”.
Para prossecução dos nossos objetivos, é necessária a total entrega à causa dos nossos trabalhadores, temos de lhes proporcionar a indispensável formação e continuar a lutar para lhes podermos dar condições salariais condicentes com nobreza da missão que desempenham e que, temos que reconhecer, estão a ver muito mal remunerado o excelente e difícil trabalho que executam.
Só assim cumpriremos cabalmente os ditames das 14 Obras de Misericórdia, interpretando-as, sem as desvirtuar, à luz da realidade dos nossos dias.
Só assim, a meu ver, poderemos dar continuidade a esta SCMA prosseguindo os seus nobres e humanitários desígnios, respeitando a memória dos seus fundadores e a daqueles que a conduziram até aos nossos dias e fizeram dela esta nobre e prestimosa e respeitada Instituição.